Don't Tell Anyone

E ela descobriu...
Ele a traira com uma das unicas coisas não amparaveis pela lei.
-Olhinhos brilhantes- era como a chamava - tente entender, "ela" é fogo que consome rápido, uma brisa leve que de vez enquando passa ; você é água que tão delicadamente contorna os obstaculos, eu te amo pequena, sabes que se me pedir algo farei sem exitar.
As lagrimas dela corriam sem pausa, lembrara do quanto já havia suportado por amar tão intensamente.
- Como te trocaria? Principalmente por algo que passa de mão em mão, de boca em boca...
Ela o interrompeu:
- E também não te ama- disse isso secando as lagrimas de seus olhos- não vem até você por vontade própria, não se preocupa com o que faz e muito menos com sua vida...eu que sempre estive aqui só mereço a certeza de que será só de vez em quando? Se pelo menos respirrasse e atendesse por um nome de mulher; a fraquesa do homem é achar que sabe com o que o outro se preocupa - o fitou rapidamente- sabes que irei fechar os olhos por não ter amor a mim, quando no fim me deixar terei a certeza do que te digo agora. Sei o que você sempre me suplica com os olhos... "amor pararia com isso no instante em que me pedisse, mas por favor não peça!"